Desde que Camilo Nogueira em 1996 começasse uma série de trabalhos relativos à recuperação da memória coletiva da Galiza culminados com o seu livro “A memória da nación.
Faziam uma entrevista aos candidatos à presidência da Câmara Municipal pela cidade da Crunha num programa duma TV privada na campanha eleitoral passada. Eram perguntas simples que deviam ser respondidas em poucos segundos com agilidade e com convencimento. Nelas o público poderia ver e sentir a energia e o espírito de cada um dos candidatos ao se defenderem dialeticamente do bombardeio que se lhes apresentava.
Lembro aquele velho conto Cherokee, no qual, um avô ensinava aos seu netos certo significado sobre a vida.Ele dizia aos cativos: “Uma grande luta esta sendo travada neste exato instante dentro de mim. E uma luta terrível entre dous lobos.
Tal como morre de velha, cansa, a mão instável do homem pensa ainda nas frias paredes, onde por primeira vez tateou o sabor da prevalência no tempo.
E pensamos nos velhos parques, como a memória daquele para o qual o tempo passado tem um aspecto melhor à olhos de quem foi possuído por ele e por aquelas antigas musicas, aromas, cafés, que nunca mais voltaram a ter requintados encantos.
A Turquia que perdeu a primeira guerra mundial foi uma Turquia convulsa que acabava de perder mais do 90% do seu território nos Balcãs e mesmo estava chegando o momento em que podia perder as regiões da Anatólia ocidental povoada pela minoria grega autóctone e a Arménia na parte mais oriental da Ásia Menor.
Os mercantilistas estão de em hora boa, o remate do capitalismo financeiro e a inauguração da nova etapa do “Despotismo ou Totalitarismo Bancário”, em que uma parte ínfima da sociedade (as elites financeiras) controla e organiza baixo seus interesses, a vida do resto dos seus congêneres; e que já sem êxito fora tentado de impor a princípios do século XX, terá repercussões muito importantes na vida
Há uns dias, o presidente do governo espanhol disse que de entre as medidas que o seu governo ia tomar para poupar dinheiro perante a crise que o mundo ocidental está a passar e nomeadamente o Reino da Espanha, não estava o de eliminar as Deputações provinciais.
“Excusatio non petita, acusatio manifesta” é o que me vinha à mente a mim, em Sindarim originário, quando me inteirava de que duas Smeagols políticas manifestavam no Senado da Terra Média há uns dias que amavam a língua dos hobbits e se sentiam muito orgulhosas de sê-lo à vez que falavam na língua dos Orcos.
Conto número 1:
Um Doutor muito importante chamado Doutor Watzlawick conta-nos que num laboratório onde se fazem experimentos com animais, um investigador está tentando fazer um reflexo condicionado com dous ratinhos de laboratório.
Tenho dous amigos com os que partilho o gosto pela política. Um deles procede ideologicamente duma família de centro-direita e o outro recebeu uma educação e uma tradição socialdemocrata de esquerdas. Até há pouco tempo quando nos juntávamos os três as discrepâncias se faziam muito manifestas e as discussões nunca tinham fim.
Publicávamos em 2002 um artigo no Portal Galego da Língua no que falávamos da classificação que os “Reportes sans Frontières” faziam por países no mundo. A publicação foi uma autêntica surpresa em relação a países considerados democráticos, politicamente avançados e também a outros considerados do terceiro mundo.
A interdisciplinariedade é um elemento interessante a ter em conta em todo o momento, mas ainda é muito mais ao tratarmos sobre assuntos da língua, tanto da sua história, como do seu lugar dentro da família românica ou em relação ao seu Córpus.
Concordaremos o leitor e eu em que a cultura é um bem precioso e prezado que numa sociedade civilizada devemos gerir com arrumo, respeito e cuidado, e concordaremos em que a cultura é a manifestação humana de aquilo que faz que o homem se diferencie dos animais, quer dizer: a expressão elaborada da inteligência.
Se alguma vez a hora chegar, se no instante antes de irmos à viagem sem retorno junto a Avalon, a ilha da eterna mocidade, alguém nos perguntar quais foram os momentos em que vivemos a vida mais À vontade... Diria: o Minho, o Sil, o Douro, o Lima... Aqueles rios da nossa Terra, que enchem a alma duma saudade penetrante.
Conta a história oficial que se nos dá nos nossos centros de estudo que a América foi descoberta por Cristovão Colombo um 12 de outubro do ano de 1492; pelo menos a história oficial espanhola.
Já há mais de dezasseis anos, em 1994, algumas pessoas da AGAL tivemos possibilidade de conhecer o funcionamento do parlamento europeu e de experimentarmos \"in situ\" a situação das diferentes línguas comunitárias graças ao convite à nossa Associação feito pela Coligação Galega (C.G.) liderada na altura pelo que foi europarlamentar José Posada.
São as 7:00 da manhã e o relógio começa a soar com força indicando-me que o prazer de estar nos braços de Morfeu (que não do “mais feio”) acabou. Com muita vontade de continuar a dormir tiro a roupa da cama e tento como posso pôr os pés no chão sem poder evitar que me abalem as pernas que não me respondem. O esforço que faço para começar o novo dia (dia?) é titânico.