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O FESTIVAL DA POESIA PRETENDE CADA ANO UNIR FESTA E REIVINDICAÇOM

XXIV Festival da Poesia: língua e serviços, património comum

Agencias  |  01 de septiembre de 2010 (12:10 h.)
O Festival da Poesia pretende cada ano unir festa e reivindicaçom, escolhendo sempre um lema que centre as inquedanças do colectivo.

\"\"O Festival da Poesia pretende cada ano unir festa e reivindicaçom, escolhendo sempre um lema que centre as inquedanças do colectivo. \'Língua e serviços em mao comum\' centra nos ataques à língua e no retrocesso dos serviços públicos umha preocupaçom general polo incremento contínuo das agressons contra todo o que suponha património popular, contra todo o público e galego.

Desestruturaçom da sanidade pública, relegaçom do ensino público frente ao potenciamento do privado, gestom privada dos recursos naturais, falta de direitos lingüísticos, ausência de serviços de transporte colectivo, comunicaçons nas mans das empresas... som diferentes peças de um quebra-cabeças em que se ilustra a acumulaçom de poder por sectores cada vez mais reduzidos e a infámia da homogeneizaçom cultural.

Escolhe-se a língua polo contexto em que se encontra (perda de falantes, diminuiçom de espaços para o seu uso, aumento de prejuízos lingüísticos e difusom interessada dos mesmos, discriminaçom em todos os níveis do ensino), mas também para dar resposta à penúltima ideia desenvolvida polos sectores mais recalcitrantes do espanholismo: a falácia da imposiçom.

A reivindicaçom duns serviços públicos, universais, gratuitos e de qualidade centram a outra parte da legenda. Ensino, saúde, transportes, água, luz, gás... vam-se ou fôrom-se desmantelando e deixando nas maos das empresas, a diferentes ritmos, mas com o mesmo objectivo: que o povo tenha que pagar polo que é do povo.

Todos estes aspectos vam estar presentes durante o Festival da Poesia; em forma de debates, de intervençons públicas, nos poemas, nas cançons.

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